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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Avós e netos
Great great grandfather: tataravô
Great great grandmother: tataravó
Great grandfather: bisavô
Great grandmother: bisavó
Grandparents: avós
Grandfather: avô
Grandmother: avó
Great grandson: bisneto
Great granddaughter: bisneta
Grandson: neto
Granddaughter: neta
Pais e filhos
Wife: esposa
Husband: esposo
Parents: pais
Father: pai
Mother: mãe
Son: filho
Daughter: filha
Brother: irmão
Sister: irmã
Tios, sobrinhos e primos
Uncle: tio
Aunt: tia
Cousin: primo e prima
Nephew: sobrinho
Niece: sobrinha
In-law
Father-in-law: sogro
Mother-in-law: sogra
Brother-in-law: cunhado
Sister-in-law: cunhada
Padrinho e madrinha
Godfather: padrinho
Godmother: madrinha
Step
Stepfather: padrasto
Stepmother: madrasta
Half
Halfbrother: meio irmão
Halfsister: meia irmã
Take care!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Vegetação da Alemanha

Campos, litoral e ilhas no norte.Planícies e colinas marcam o norte. Raros locais ultrapassam os 200 metros de altitude. A vegetação de campo predomina, mas há também pântanos e charnecas. No litoral, a terra recorta-se em diferentes paisagens. A costa noroeste, no Mar do Norte, caracteriza-se pelo típico mar de baixios (Wattenmeer). Na maré baixa, a água recua quilômetros e pode-se ir a pé pela lama do fundo marinho às ilhas das Frísias Oriental e do Norte. A sedimentação vem trazida pelos rios Elba, Weser e Ems, entre outros, que desembocam nesta parte do litoral, e fica retida entre a costa e as ilhas.Maciço centralDa região industrial do Ruhr, de Hanôver, Leipzig e Dresden para o sul, o relevo alemão torna-se montanhoso. Serras e planaltos, cortados por inúmeros rios e recôncavos, dominam até as fronteiras com Bélgica, Luxemburgo, França, Suíça, Áustria e República Tcheca. O maciço Mittelgebirge estende-se de leste a oeste pelo centro da Alemanha. Conforme a região e seus altos e baixos, estas montanhas centrais foram batizadas com diferentes nomes.Variação no sulMais alto ainda é o cume da Floresta Negra. A serra que acompanha à direita a planície do Vale do Reno no sudoeste alemão tem nos 1493 metros do Feldberg seu ponto mais elevado. Com numerosos bosques e campos, a Floresta Negra é um dos principais destinos turísticos do país.

Hidrografia da Alemanha

À exceção do Danúbio, que flui de oeste para leste até desembocar no mar Negro, os demais grandes rios da Alemanha correm de sul para norte. Todos eles são caudalosos e regulares e constituem importantes vias de comunicação fluvial, cujo tráfego é incrementado pela densa rede de canais que os une.No extremo setentrional do país, em Schleswig-Holstein, a porção alemã da península da Jutlândia apresenta riqueza hidrográfica inferior à da parte dinamarquesa. O canal do imperador Guilherme ou de Kiel, no entanto, supre a carência de cursos fluviais e serve de ligação entre as costas do mar do Norte, nas proximidades da desembocadura do Elba e o litoral báltico. O Elba, o Weser, o Ems e o Reno deságuam no mar do Norte, o Elba, procedente da Boêmia, na República Tcheca, liga as cidades de Dresden, Magdeburgo e Hamburgo. O Weser nasce na floresta da Turíngia e o Ems na de Teutoburgo, ambos apresentam coloração escura, decorrente da existência de turfeiras em suas cabeceiras, e correm lentamente até as desembocaduras. O canal de Mitteland, na Baixa Saxônia, constitui a principal artéria fluvial da região, sulcada por muitos canais que formam uma rede de comunicação entre o Ems, o Weser, o Aller (afluente do anterior), o Elba e o Oder.O Reno nasce no maciço de São Gotardo, nos Alpes suíços, atravessa o lago Constança, faz a fronteira da Alemanha com a Suíça na direção leste-oeste e com a França de sul para norte; em seguida penetra em território alemão, passando por Espira (Speyer), Mannheim, Mogúncia (Mainz), Bonn, Colônia (Köln) e Düsseldorf, para finalmente desembocar no litoral holandês do mar do Norte. Por conseguinte, liga quatro nações - Suíça, França, Alemanha e Países Baixos , permitindo a navegação até Basiléia, na Suíça. Além disso, a criação de um amplo sistema de canais possibilitou o acesso a partir do Reno a outros grandes cursos fluviais, como o Elba, o Danúbio, o Ródano e o Marne. Em torno do Reno e de seus importantes afluentes (Neckar, Meno, Sarre, Mosela, Lahn e Ruhr) desenvolveram-se grandes centros urbanos, núcleos industriais, zonas agrícolas e minas.O Danúbio, que se origina da confluência de dois pequenos rios procedentes da floresta Negra, o Brigach e o Breg, percorre os planaltos subalpinos de oeste para leste, pondo em comunicação a Alemanha com a Áustria e a Hungria com a Romênia, mas sua importância comercial é inferior à do Reno. Ao longo de seu curso alemão recebe as águas do Altmühl e do Naab, pela vertente setentrional, e as do Iller (em Ulm, a partir de onde o Danúbio se torna navegável), do Lech, do Isar e do Inn pelo lado sul, a partir das vertentes alpinas. O Oder determina a fronteira com a Polônia, país em que fica sua foz, e seu principal afluente em território alemão é o Neisse. A ação dos fenômenos glaciais sobre a planície setentrional determinou a formação de numerosos lagos, como o Müritz, o Mecklenburgen e o Schwerin, e de pequenos cursos fluviais

Relevo da Alemanha

 
Relevo do ponto de vista do relevo, o território alemão faz parte de um conjunto mais amplo que se estende por toda a área centro-européia. De fato, não existem fronteiras naturais bem diferenciadas com os países vizinhos, a não ser na parte meridional. São três as regiões naturais em que se divide o território: a planície setentrional, a região dos maciços centrais e a área alpina.Planície setentrional: A região norte, parte da planície setentrional européia, compreende os Lander de Schleswig-Holstein, Mecklenburgo e Baixa Saxônia, os pequenos estados de Bremen e Hamburgo, a parte norte-ocidental da Renânia do Norte-Vestfália e a parte setentrional da Saxônia-Anhalt e Brandenburgo. Essa planície se formou em decorrência da erosão e da sedimentação derivadas das glaciações quaternárias. De grande importância agrícola e mineira (especialmente por seu gás natural), essa região caracteriza-se por acidentes que rompem a monotonia da planície.

Religião Alemã

As maiores confissões religiosas na Alemanha são o Luteranismo e o Catolicismo, respectivamente, com 32,9% e 32,3% de fiéis.[89] De menor importância numérica são as diversas outras confissões protestantes, diversas seitas pentecostais, a Igreja Nova Apostólica e outras comunidades cristãs (ou inspiradas pelo cristianismo)[90]. Cerca de 24,9% de alemães se declararam não religiosos ou ateus. Seguem como minorias, o islamismo (4%), seguido pelo judaísmo e o budismo (ambos com 0,25%). O Hinduísmo tem apenas 90.000 seguidores (0,1%), enquanto outras religiões correspondem a 50 mil pessoas ou 0,05% da população alemã.[89]
Desde Martinho Lutero, e a Reforma Protestante, a Alemanha foi o palco de conflitos religiosos entre os seguidores de Lutero, posteriormente chamados de luteranos, geralmente mais numerosos no norte, e os católicos, regra geral mais fortes no sul. No entanto, a distribuição das religiões está longe de ser homogênea. Na Alemanha prevaleceu o princípio Cuius regio, eius religio. Uma região marcada pelo feudalismo, na Alemanha do tempo dos conflitos religiosos, os súbditos tinham de adotar a religião defendida pelos nobres da região em que viviam. Caso contrário, eram frequentemente obrigados ao exílio. O resultado desta evolução é uma manta de retalhos quanto às denominações religiosas e o atraso da unificação alemã, já aspirada antes da Reforma Protestante.
Religião na Alemanha (2008)
Sem religião
  
34,1%
Catolicismo romano
  
30,0%
Protestantismo
  
29,9%
Islamismo
  
4,0%
Cristianismo ortodoxo
  
1,6%
Judaísmo
  
0,2%
Budismo
  
0,2%
Zonas com uma população predominantemente católica são a Baviera e a zona da Renânia. O atual Papa Bento XVI é nascido na Baviera. Zonas com uma população predominantemente luterana são os estados do leste e do norte. No norte, ao longo da fronteira com os Países Baixos, há também a presença de calvinistas. Pessoas não religiosas, incluindo ateus e agnósticos, são crescentes em número e proporção, uma tendência constatada tanto na Alemanha quanto em outros países europeus. Na Alemanha eles se concentram principalmente na antiga Alemanha Oriental e nas áreas metropolitanas.[91]
Dos 4,3 milhões de muçulmanos, a 63% são Sunitas e Alevitas provenientes da Turquia[92] Às mesmas tendências pertencem árabes provenientes de uma variedade de países (principalmente da África do Norte, do Líbano, da Síria e do Iraque), bem como uma comunidade de afegãos. Existe também uma minoria composta por Xiitas turcos, curdos, iranianos e afegãos.[93] 1.7% da população total do país declaram-se Cristão ortodoxos, Sérvios e Gregos são os mais numerosos.[94] A Alemanha tem a terceira maior população judaica da Europa Ocidental.[95] Em 2004, o dobro de judeus das repúblicas ex-soviéticas se estabeleceram na Alemanha do que em Israel, trazendo o total de judeus a 200.000, comparado aos 30.000 logo após à reunificação alemã. Grandes cidades com uma população judaica significante incluem Berlim, Frankfurt e Munique.[96] Aproximadamente 250.000 Budistas ativos vivem na Alemanha; 50% deles são de imigrantes asiáticos.[97]
De acordo com Pesquisa Eurobarômetro de 2005, 47% dos cidadãos alemães responderam "Eu acredito que exista um Deus", enquanto 25% concordou com "Eu acredito que exista algum tipo de força espiritual ou vital" e 25% disse "Eu não acredito que exista qualquer tipo de espírito, deus, ou força vital".[98]
Catedral Alemã

Política Alemã

 
O Reichstag, em Berlim, é o local onde se reúne o parlamento alemão.



A Alemanha é uma federação democrática e parlamentária, cujo sistema político é definido num documento constitucional (Grundgesetz, lei fundamental) de 1949. Por chamar o documento de Grundgesetz, invés de Verfassung (constituição), os autores expressaram a intenção de que ela fosse trocada por uma constituição apropriada quando a Alemanha fosse reunida em um só estado. Emendas ao Grundgesetz geralmente requerem aprovação de dois terços dos parlamentares de ambas as câmaras do parlamento; os artigos garantem direitos fundamentais, a separação dos poderes, a estrutura federalizada, e o direito de resistir contra tentativas de sobrepor-se à constituição são perpétuos e não podem sofrer emendas.[103] Apesar da intenção inicial, o Grundgesetz permaneceu em vigor depois da reunificação alemã em 1990, com apenas algumas pequenas emendas.
O Bundeskanzler (Chanceler Federal)—atualmente Angela Merkel— é o chefe de governo e exerce o poder executivo, similar ao Primeiro-Ministro em outras democracias parlamentares. O poder legislativo é comandado pelo parlamento consistido pelo Bundestag (Dieta Federal) e o Bundesrat (Conselho Federal), que juntos formam um tipo excepcional de corpo legislativo. O Bundestag é eleito através de eleições diretas combinada com representação proporcional. Os membros do Bundesrat representam os governadores dos dezesseis estados federais (Bundesländer) e são membros dos gabinetes de estado. Os respectivos governadores dos estados têm o direito de apontar e exonerar seus enviados em qualquer momento. Ocasionalmente há conflitos entre o Bundestag e o Bundesrat, que criam dificuldades administrativas.[104]



 
 
 
O Bundespräsident (Presidente Federal) — em 2010 Christian Wulff — é o chefe de estado, cujos poderes se limitam - na maioria - a tarefas representativas e cerimoniais. Ele é eleito pelo Bundesversammlung (Convenção Federal), uma instituição composta por membros do Bundestag e pelo mesmo número de delegados estaduais. O segundo na ordem de importância do Estado Alemão é o Bundestagspräsident (Presidente do Bundestag), que é eleito pelo Bundestag e responsável por supervisionar as sessões diárias da câmara. O terceiro no comando é o chefe de governo, ou Chanceler, que é nomeado pelo Bundespräsident depois que é eleito pelo Bundestag. O Chanceler pode ser exonerado do cargo por uma moção de desconfiança construtiva pelo Bundestag, onde construtivo implica que o Bundestag simultaneamente eleja um sucessor.[104]
No Parlamento Europeu, a Alemanha possui a representação mais numerosa em virtude de ser o país mais populoso da União. Além disso, o alemão Günter Verheugen é, atualmente, um dos vice-presidentes da Comissão Europeia.[105] Em 2007 o deputado alemão Hans-Gert Pöttering foi eleito presidente do Parlamento Europeu.[106]
A presidência alemã do Conselho da União Européia ocorreu durante o primeiro semestre de 2007, dentro do sistema de presidência rotativa da UE. Como Angela Merkel é a atual primeira-ministra da Alemanha, o ministro das relações exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier foi o Presidente da União Europeia até junho de 2007. Desde que se iniciou o processo de presidência rotativa, foi a 12ª vez que a Alemanha assumiu a presidência da UE.[107]

Economia Alemã

 
Frankfurt é uma cidade global financeira, sede do Banco Central Europeu, e um hub da aviação internacional.
 
 
 
A Alemanha é a maior economia da Europa, a terceira maior quando é considerado o PIB nominal e a quinta maior quando é considerada a Paridade do Poder de Compra.[121] O crescimento de 2007 foi de 2,4%,[122] Desde a revolução industrial o país tem sido criador, inovador e beneficiário de uma economia globalizada. A exportação de bens produzidos na Alemanha é um dos principais fatores da riqueza alemã. A Alemanha é maior exportador mundial com U$1,13 trilhão exportado em 2006 (países da Eurozona incluído) e gerou um superávit comercial de €165 bilhões.[123] O setor de serviços contribui com 70% do PIB, a indústria 29,1% e a agricultura 0,9%. A maioria dos produtos alemães são em engenharia, especialmente automóveis, máquinas, metais, e produtos químicos.[65] A Alemanha é o maior produtor de turbinas eólicas e tecnologia de energia solar do mundo.[124] Algumas das maiores feiras de negócios internacionais são realizadas todos os anos em cidades alemãs como Hannover, Frankfurt e Berlim.[125]
A Alemanha é uma forte advogada da integração política e econômica europeia, e suas políticas comerciais são crescentemente mais determinadas por acordos entre os membros da União Europeia e a legislação de mercado comum da UE. A Alemanha usa a moeda comum europeia, o euro, e sua política monetária é feita pelo Banco Central Europeu em Frankfurt. Depois da reunificação alemã em 1990, o padrão de vida e a renda anual permaneceram maiores nos antigos estados da Alemanha Ocidental.[126] A modernização e integração da Alemanha Oriental continua sendo um processo longo e programado para 2019, com transferências anuais do oeste para o leste de U$ 80 bilhões. A taxa de desemprego tem caído desde 2005 e alcançou o menor nível em 15 anos em junho de 2008, com 7,5%.[127] Mas ele é desigual ao longo da Alemanha, de 6,2% na antiga Alemanha Ocidental à 12,7% na antiga Alemanha Oriental. O governo do Social Democrata (SPD) Gerhard Schröder tentou reformar a segurança social com o objetivo de reduzir o seu peso sobre a economia, que é muito grande. Os sistemas de Segurança Social são bastante desenvolvidos e têm uma longa tradição, que remonta ao governo de Bismarck, na época do Império Alemão, nos finais do século XIX. Há um conjunto de sistemas (ou caixas) que recebem contribuições dos seus membros e cobrem os custos (por exemplo as faturas de consultas médicas) sempre que necessário, num sistema semelhante ao dos seguros (ver por exemplo Berufsgenossenschaft).



 
Mercedes-Benz Classe S. Alemanha foi o país líder em exportação entre 2003-2007.
 
 
 
Dentre as maiores empresas negociadas na bolsa, em relação ao faturamento, o Fortune Global 500, 37 companhias estão sediadas na Alemanha. As dez maiores são Daimler, Volkswagen, Allianz (a empresa mais lucrativa), Siemens, Deutsche Bank (2ª mais lucrativa), E.ON, Deutsche Post, Deutsche Telekom, Metro e BASF.[128] As maiores empregadoras são a Deutsche Post, a Robert Bosch e a Edeka.[129] Outras grandes empresas de capital alemão são Adidas, Puma AG, Audi, Bayer, BMW, Deutsche Bahn, Henkel, Lufthansa, MAN, Nivea, Porsche, SAP, Schering, ThyssenKrupp, Volkswagen, Wella,[130] entre outras, que demonstram a força econômica alemã nos mais diversos segmentos de mercado.
Duas décadas após a reunificação alemã, os padrões de vida e renda per capita permanecem significativamente mais elevados nos estados da antiga Alemanha Ocidental do que nos da Alemanha Oriental.[126] A modernização e integração da economia da Alemanha Oriental continua sendo processo a longo prazo programado para durar até o ano de 2019, com transferências anuais do oeste para o leste no valor de aproximadamente US$ 80 bilhões. A taxa de desemprego tem caído consistentemente desde 2005 e atingiu um ponto baixo de 15 anos em junho de 2008, com 7,5%.[131] Em 2009, a taxa de desemprego foi de 8% em toda a Alemanha; na antiga Alemanha Ocidental era a metade da taxa em relação ao leste.[132][133]
O PIB nominal da Alemanha contraiu-se no segundo e terceiro trimestres de 2008, colocando o país em uma recessão técnica depois de um ciclo de recessão mundial e europeia.[134] Em janeiro de 2009, o governo alemão sob Angela Merkel aprovou um plano de estímulo econômico de 50 bilhões para proteger vários setores de uma recessão e um subsequente aumento das taxas de desemprego.[135]

Energia e transporte Alemã

Em 2004 a Alemanha foi o quinto maior consumidor do mundo de energia per capita,[140] e dois terços de sua energia primária foi importada.[140] No mesmo ano, a Alemanha foi o maior consumidor de eletricidade da Europa com um total de 512,9 bilhões de quilowatts-hora.[140]
A política governamental enfatiza a conservação e o desenvolvimento de fontes de energia renovável, como a solar, vento, biomassa, hidráulica, e geotérmica. Como resultado das medidas de economia de energia, a eficiência energética (a quantidade de energia necessária para produzir uma unidade do produto interno bruto) vem melhorando desde o início das medidas nos anos 1970. O governo já definiu o objetivo de satisfazer metade da demanda energética do país a partir de fontes renováveis até 2050. Em 2000, o governo e a indústria nuclear alemã concordou em desativar gradualmente todos as usinas nucleares até 2021.[141] No entanto, as energias renováveis estão desempenhando um papel mais modesto do consumo de energia. Em 2006 o consumo energético foi cumprida pelas seguintes fontes: petróleo (35,7%), carvão, incluindo lignito (23,9%), gás natural (22,8%), nuclear (12,6%), energia hidráulica e eólica (1,3%) e outros (3,7%).[142]
Locomotiva do ICE 3.
Desde os anos de 1930 iniciara-se na Alemanha a construção da primeira rede de auto-estradas em grande escala. O país dispõe de 12.174 km de auto-estradas (Autobahn) e de 40.969 km de estradas federais[61][143] (Bundestraßen), o que faz da Alemanha o país com a 3ª maior densidade de estradas por veículos do mundo.[61][143] A totalidade de auto-estradas do país são gratuitas para veículos particulares. Desde 2005, os caminhões de carga pagam pedágio descontado automaticamente via satélite.
A Alemanha criou uma rede policêntrica de trens de alta velocidade. O InterCityExpress ou ICE é a categoria de serviços mais avançados da Deutsche Bahn e atende às principais cidades alemãs, bem como destinos em países vizinhos. A velocidade máxima do trem varia entre 160 km/h e 300 km/h. As conexões são oferecidas em cada intervalo de 30 minutos, a cada hora, ou duas horas.[144]
O transporte fluvial e marítimo também desempenham um papel importante na economia do país.[61] Através dos portos de Hamburgo, Bremerhaven, Ludwigshafen, Lübeck e Rostock, assim como do Porto de Roterdã, nos Países Baixos, flui enorme parte das exportações e importações do país.[61] Em 2007, foram 248,97 milhões de toneladas por via fluvial e transportadas 310,95 milhões de toneladas por via marítima.[61] O porto de Hamburgo é o maior porto alemão e o segundo maior do continente europeu em movimento de contêineres,[61] atrás apenas do porto de Roterdã. Em 2006, o movimento de cargas foi de 134,8 milhões de toneladas.[61]

Educação Alemã

Na Alemanha, o verdadeiro responsável pelo sistema de ensino são os estados (Bundesländer), enquanto o governo federal desempenha apenas um pequeno papel. O Jardim da Infância é opcional e é fornecido a todas as crianças entre três e quatro anos de idade. Após esta fase, deve-se frequentar a escola por no mínimo nove anos (Schulpflicht).
A educação primária normalmente dura quatro anos.[145] Já a educação secundária inclui quatro tipos de escolas baseadas nas habilidades do aluno, de acordo com as recomendações do professor: o Gymnasium inclui as crianças mais bem dotadas e as prepara para o estudo universitário; a Realschule tem uma grande gama de conteúdo para estudantes intermediários; a Hauptschule prepara o aluno para uma escola profissionalizante e a Gesamtschule, ou escola integrada, que combina os três caminhos.
Para entrar em uma universidade ou escola superior, é necessário que os estudantes prestem uma prova chamada Abitur. Apesar disso, os estudantes que possuem diploma de uma escola profissionalizante também podem entrar. Um sistema especial de aprendizado chamado Duale Ausbildung (dupla qualificação) permite que o aluno em treinamento profissional estude em uma empresa, ao invés de estudar nas escolas normais.
A maioria das universidade alemãs são públicas, financiadas pelo estado e até há pouco não era necessário pagar qualquer tipo de taxa para frequentá-las. No entanto, a reforma da educação em 2006 mudou esse sistema e agora cada aluno pode pagar até 800 euros por semestre.[146]

Ciência e Técnologia Alemã

 
Participantes da Conferência de Solvay de 1927, onde estavam presentes os cientistas alemães Albert Einstein e Max Planck.




A Alemanha tem sido o lar de alguns dos mais proeminentes pesquisadores em vários campos científicos.[150] O Prêmio Nobel foi concedido a 103 laureados alemães.[151] O trabalho de Albert Einstein e Max Planck foi crucial para a fundação da física moderna, que Werner Heisenberg e Max Born desenvolveram.[152] Eles foram precedidos por físicos, tais como Hermann von Helmholtz, Joseph von Fraunhofer e Daniel Gabriel Fahrenheit. Wilhelm Conrad Röntgen descobriu os raios X, que são chamados Röntgenstrahlen (raios Röntgen) em alemão e em muitas outras línguas. Essa conquista fez dele o primeiro ganhador do Prêmio Nobel de Física em 1921.[153]
O engenheiro aeroespacial Wernher von Braun desenvolveu o primeiro foguete espacial e, posteriormente, foi um proeminente membro da NASA e desenvolveu o foguete Saturno V, que abriu o caminho para o sucesso do programa Apollo dos Estados Unidos. O trabalho de Heinrich Rudolf Hertz no domínio da radiação eletromagnética foi fundamental para o desenvolvimento das telecomunicações modernas.[154] Através de sua construção do primeiro laboratório na Universidade de Leipzig em 1879, Wilhelm Wundt é creditado pelo estabelecimento da psicologia como uma ciência empírica independente.[155] O trabalho de Alexander von Humboldt como um cientista e explorador natural foi fundamental para a biogeografia.[156]
Inúmeros matemáticos importantes nasceram na Alemanha, incluindo Carl Friedrich Gauss, David Hilbert, Bernhard Riemann, Gottfried Leibniz, Carl Gustav Jakob Jacobi, Hermann Grassmann, Karl Weierstrass, Richard Dedekind, Felix Klein e Hermann Weyl. A Alemanha tem sido o lar de muitos famosos inventores e engenheiros, como Johannes Gutenberg, que é creditado pela invenção da prensa móvel para impressão na Europa; Hans Geiger, o criador do contador Geiger; e Konrad Zuse, que construiu o primeiro computador digital totalmente automático. Inventores, engenheiros e industriais alemães, tais como o Conde Ferdinand von Zeppelin, Otto Lilienthal, Gottlieb Daimler, Rudolf Diesel, Hugo Junkers e Karl Benz ajudaram a dar forma moderna a tecnologia do automóvel e do transporte aéreo.
Importantes instituições de pesquisa na Alemanha são a Sociedade Max Planck, a Helmholtz-Gemeinschaft e a Fraunhofer-Gesellschaft. Elas são independentes ou externamente ligadas ao sistema universitário e contribuem de forma considerável para a produção científica. O prestigiado Prêmio Gottfried Wilhelm Leibniz é concedido a dez cientistas e acadêmicos a cada ano. Com um máximo de 2,5 milhões por prêmio é um dos maiores prêmios dotado de pesquisa do mundo.

Culinária Alemã

 
Um Schwarzwälder Kirschtorte (Bolo Floresta Negra).



A cozinha alemã varia de região para região. As regiões do sul da Baviera e Suábia, por exemplo, compartilham uma cultura culinária com a Suíça e com a Áustria. A carne de porco, bovina e de aves são as principais variedades de carne consumida na Alemanha, sendo a carne de porco a mais popular.[174] Em todas as regiões, a carne é muitas vezes comida em forma de salsicha. Mais de 1500 tipos de salsicha são produzidos na Alemanha. Alimentos orgânicos ganharam uma quota de mercado de cerca de 3,0%, e deverão aumentar ainda mais.[175]
Apesar de vinho estar se tornando mais popular em muitas partes da Alemanha, a bebida alcoólica nacional é a cerveja. O consumo de cerveja alemã por pessoa está em declínio, mas, em 116 litros por ano, ele ainda está entre os mais altos do mundo.[176] As variedades de cerveja incluem Alt, Bock, Dunkel, Kölsch, Lager, Malzbier, Pils e Weizenbier. Entre os 18 países ocidentais pesquisados, a Alemanha foi classificada na 14ª posição na lista de consumo per capita de refrigerantes em geral, enquanto o país ocupa o terceiro lugar no consumo de sucos de frutas.[177] Além disso, a água mineral gaseificada e Schorle (esse misturado com suco de frutas) são muito populares na Alemanha.

Cultura alemã

Johann Wolfgang von Goethe foi um dos mais importantes poetas alemães
As contribuições da Alemanha para o património cultural mundial são incontáveis, o que leva alguns autores a acreditar no "Génio Alemão", celebrado no romantismo, uma das fases da história da arte onde a Alemanha teve uma proeminência invejável. País conhecido por muitos como das Land der Dichter und Denker (a terra dos poetas e dos pensadores), a Alemanha foi o berço de vultos importantíssimos na história da arte, como se pode verificar nas várias secções deste artigo.
A língua alemã e os seus dialetos foram, outrora, a lingua franca da Europa central, oriental e setentrional. Hoje, a língua alemã é uma das línguas que desperta mais interesse por parte dos estudantes de línguas, em todo o mundo. Muitas figuras históricas, ainda que não sendo alemãs, no sentido moderno da palavra "alemão", estiveram imersas na cultura germânica, como é o caso de Wolfgang Amadeus Mozart, Franz Kafka ou Copérnico.