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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Economia Alemã

 
Frankfurt é uma cidade global financeira, sede do Banco Central Europeu, e um hub da aviação internacional.
 
 
 
A Alemanha é a maior economia da Europa, a terceira maior quando é considerado o PIB nominal e a quinta maior quando é considerada a Paridade do Poder de Compra.[121] O crescimento de 2007 foi de 2,4%,[122] Desde a revolução industrial o país tem sido criador, inovador e beneficiário de uma economia globalizada. A exportação de bens produzidos na Alemanha é um dos principais fatores da riqueza alemã. A Alemanha é maior exportador mundial com U$1,13 trilhão exportado em 2006 (países da Eurozona incluído) e gerou um superávit comercial de €165 bilhões.[123] O setor de serviços contribui com 70% do PIB, a indústria 29,1% e a agricultura 0,9%. A maioria dos produtos alemães são em engenharia, especialmente automóveis, máquinas, metais, e produtos químicos.[65] A Alemanha é o maior produtor de turbinas eólicas e tecnologia de energia solar do mundo.[124] Algumas das maiores feiras de negócios internacionais são realizadas todos os anos em cidades alemãs como Hannover, Frankfurt e Berlim.[125]
A Alemanha é uma forte advogada da integração política e econômica europeia, e suas políticas comerciais são crescentemente mais determinadas por acordos entre os membros da União Europeia e a legislação de mercado comum da UE. A Alemanha usa a moeda comum europeia, o euro, e sua política monetária é feita pelo Banco Central Europeu em Frankfurt. Depois da reunificação alemã em 1990, o padrão de vida e a renda anual permaneceram maiores nos antigos estados da Alemanha Ocidental.[126] A modernização e integração da Alemanha Oriental continua sendo um processo longo e programado para 2019, com transferências anuais do oeste para o leste de U$ 80 bilhões. A taxa de desemprego tem caído desde 2005 e alcançou o menor nível em 15 anos em junho de 2008, com 7,5%.[127] Mas ele é desigual ao longo da Alemanha, de 6,2% na antiga Alemanha Ocidental à 12,7% na antiga Alemanha Oriental. O governo do Social Democrata (SPD) Gerhard Schröder tentou reformar a segurança social com o objetivo de reduzir o seu peso sobre a economia, que é muito grande. Os sistemas de Segurança Social são bastante desenvolvidos e têm uma longa tradição, que remonta ao governo de Bismarck, na época do Império Alemão, nos finais do século XIX. Há um conjunto de sistemas (ou caixas) que recebem contribuições dos seus membros e cobrem os custos (por exemplo as faturas de consultas médicas) sempre que necessário, num sistema semelhante ao dos seguros (ver por exemplo Berufsgenossenschaft).



 
Mercedes-Benz Classe S. Alemanha foi o país líder em exportação entre 2003-2007.
 
 
 
Dentre as maiores empresas negociadas na bolsa, em relação ao faturamento, o Fortune Global 500, 37 companhias estão sediadas na Alemanha. As dez maiores são Daimler, Volkswagen, Allianz (a empresa mais lucrativa), Siemens, Deutsche Bank (2ª mais lucrativa), E.ON, Deutsche Post, Deutsche Telekom, Metro e BASF.[128] As maiores empregadoras são a Deutsche Post, a Robert Bosch e a Edeka.[129] Outras grandes empresas de capital alemão são Adidas, Puma AG, Audi, Bayer, BMW, Deutsche Bahn, Henkel, Lufthansa, MAN, Nivea, Porsche, SAP, Schering, ThyssenKrupp, Volkswagen, Wella,[130] entre outras, que demonstram a força econômica alemã nos mais diversos segmentos de mercado.
Duas décadas após a reunificação alemã, os padrões de vida e renda per capita permanecem significativamente mais elevados nos estados da antiga Alemanha Ocidental do que nos da Alemanha Oriental.[126] A modernização e integração da economia da Alemanha Oriental continua sendo processo a longo prazo programado para durar até o ano de 2019, com transferências anuais do oeste para o leste no valor de aproximadamente US$ 80 bilhões. A taxa de desemprego tem caído consistentemente desde 2005 e atingiu um ponto baixo de 15 anos em junho de 2008, com 7,5%.[131] Em 2009, a taxa de desemprego foi de 8% em toda a Alemanha; na antiga Alemanha Ocidental era a metade da taxa em relação ao leste.[132][133]
O PIB nominal da Alemanha contraiu-se no segundo e terceiro trimestres de 2008, colocando o país em uma recessão técnica depois de um ciclo de recessão mundial e europeia.[134] Em janeiro de 2009, o governo alemão sob Angela Merkel aprovou um plano de estímulo econômico de 50 bilhões para proteger vários setores de uma recessão e um subsequente aumento das taxas de desemprego.[135]

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