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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Religião Alemã

As maiores confissões religiosas na Alemanha são o Luteranismo e o Catolicismo, respectivamente, com 32,9% e 32,3% de fiéis.[89] De menor importância numérica são as diversas outras confissões protestantes, diversas seitas pentecostais, a Igreja Nova Apostólica e outras comunidades cristãs (ou inspiradas pelo cristianismo)[90]. Cerca de 24,9% de alemães se declararam não religiosos ou ateus. Seguem como minorias, o islamismo (4%), seguido pelo judaísmo e o budismo (ambos com 0,25%). O Hinduísmo tem apenas 90.000 seguidores (0,1%), enquanto outras religiões correspondem a 50 mil pessoas ou 0,05% da população alemã.[89]
Desde Martinho Lutero, e a Reforma Protestante, a Alemanha foi o palco de conflitos religiosos entre os seguidores de Lutero, posteriormente chamados de luteranos, geralmente mais numerosos no norte, e os católicos, regra geral mais fortes no sul. No entanto, a distribuição das religiões está longe de ser homogênea. Na Alemanha prevaleceu o princípio Cuius regio, eius religio. Uma região marcada pelo feudalismo, na Alemanha do tempo dos conflitos religiosos, os súbditos tinham de adotar a religião defendida pelos nobres da região em que viviam. Caso contrário, eram frequentemente obrigados ao exílio. O resultado desta evolução é uma manta de retalhos quanto às denominações religiosas e o atraso da unificação alemã, já aspirada antes da Reforma Protestante.
Religião na Alemanha (2008)
Sem religião
  
34,1%
Catolicismo romano
  
30,0%
Protestantismo
  
29,9%
Islamismo
  
4,0%
Cristianismo ortodoxo
  
1,6%
Judaísmo
  
0,2%
Budismo
  
0,2%
Zonas com uma população predominantemente católica são a Baviera e a zona da Renânia. O atual Papa Bento XVI é nascido na Baviera. Zonas com uma população predominantemente luterana são os estados do leste e do norte. No norte, ao longo da fronteira com os Países Baixos, há também a presença de calvinistas. Pessoas não religiosas, incluindo ateus e agnósticos, são crescentes em número e proporção, uma tendência constatada tanto na Alemanha quanto em outros países europeus. Na Alemanha eles se concentram principalmente na antiga Alemanha Oriental e nas áreas metropolitanas.[91]
Dos 4,3 milhões de muçulmanos, a 63% são Sunitas e Alevitas provenientes da Turquia[92] Às mesmas tendências pertencem árabes provenientes de uma variedade de países (principalmente da África do Norte, do Líbano, da Síria e do Iraque), bem como uma comunidade de afegãos. Existe também uma minoria composta por Xiitas turcos, curdos, iranianos e afegãos.[93] 1.7% da população total do país declaram-se Cristão ortodoxos, Sérvios e Gregos são os mais numerosos.[94] A Alemanha tem a terceira maior população judaica da Europa Ocidental.[95] Em 2004, o dobro de judeus das repúblicas ex-soviéticas se estabeleceram na Alemanha do que em Israel, trazendo o total de judeus a 200.000, comparado aos 30.000 logo após à reunificação alemã. Grandes cidades com uma população judaica significante incluem Berlim, Frankfurt e Munique.[96] Aproximadamente 250.000 Budistas ativos vivem na Alemanha; 50% deles são de imigrantes asiáticos.[97]
De acordo com Pesquisa Eurobarômetro de 2005, 47% dos cidadãos alemães responderam "Eu acredito que exista um Deus", enquanto 25% concordou com "Eu acredito que exista algum tipo de força espiritual ou vital" e 25% disse "Eu não acredito que exista qualquer tipo de espírito, deus, ou força vital".[98]
Catedral Alemã

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